quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O caminho da sujeição


O caminho da sujeição

Rubinho Pirola

Já ouvi por várias vezes que até Jesus, um dia, teve uma oração não respondida, ou atendida por Deus.

Fico a me perguntar, como viverão os que assim crêem - e pior, que se dizem cristãos e, como tal, tem de ter em Cristo, o mediador, o supremo intercessor diante da presença de Deus, das nossas vidinhas frágeis e sempre metidas em confusão, desconcertos e descompassos?

Essa confusão toda refere-se quando, diante da perspectiva da cruz, no momento de agonia de Jesus, no horto, pediu ao Pai: "Afasta de mim esse cálice!".

Mas esquecemos-nos, ou ignoramos que o seu clamor não parou ai. Houve na mesma sentença um - "Contudo... (porém, entretanto, todavia...) não seja como eu quero, como a minha carne deseja e faça-se a Tua vontade." E PONTO. (Mt 26:38)

Não houve um mas, não houve uma desculpa, não houve contemporização...

Houve uma derradeira conclusão. E atitude própria de quem estava pronto a manifestar a sua maturidade e confiança no amor divino.

Mesmo em face a toda adversidade, ao momento supremo e inédito (pela primeira vez em toda a eternidade passada e futura) de uma separação entre ele e o Pai, Jesus declarou - estou disposto, me submeto, haja o que houver.

Alguém já disse que seguir Cristo, ser cristão, chamar-se por esse nome, é crer que tudo já foi feito, todas as coisas pendentes entre nós e Deus já foi resolvido e a dívida toda quitada por Cristo e agora resta-nos submeter-se a Ele, a quem Deus fez Senhor e Cristo. À sua vontade, à sua ordem e comando, crendo que, HAJA o que houver, nada nos poderá separar do amor de Deus, justamente naquele advogado e sumo-sacerdote fiel e que não pode ser ignorado ou negado pelo Pai. Ponto.

O resto, é alegoria, é coreografia, é religião.

Que vivamos esse dia nessa perspectiva hoje. Reconhecendo em cada acontecimento, seja ele um pneu furado, um mendigo à porta com a mão estendida, a uma glória recebida, e etcéteras todas, tendo Deus e o seu propósito e chamado a nós, para que o vivamos. Mesmo que tenhamos de nos negar a nós mesmos, aos desejos e conveniências da nossa carne, confiando na Sua vontade - que é boa, perfeita e agradável!

Bom dia a todos!


"Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor. "
Romanos 14:8


Rubinho é da turma do Genizah


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