quinta-feira, 31 de maio de 2012

O Deus desconhecido



Por acaso você já teve curiosidade de saber quem era aquele DEUS DESCONHECIDO que o apóstolo Paulo mencionou em Atos 17:23, durante o discurso que ele proferiu no Areópago de Atenas? Você acha que Paulo disse que o DEUS DESCONHECIDO era o Deus que ele anunciava apenas porque aquele era um “deus” sem nome?

Eu lhe convido a visitar a Grécia antiga com Don Richardson, escritor do livro O Fator Melquisedeque, e  conhecer a história de Epimênedes, profeta do DEUS DESCONHECIDO.


Os atenienses


Em alguma época, durante o sexto século antes de Cristo, numa reunião do conselho na Colina de Marte, em Atenas...

“Diga-nos, Nícias, que aviso o oráculo de Pítias lhe deu? Por que esta praga caiu sobre nós? E por que os inúmeros sacrifícios realizados de nada adiantaram?”

O impassível Nícias olhou de frente o presidente do conselho e afirmou:
“A sacerdotisa declara que nossa cidade se encontra sob uma terrível maldição. Um certo deus a colocou sobre nós por causa do medonho crime de traição do rei Megacles contra os seguidores de Cylon.”

“É verdade! Lembro-me agora”, disse sombriamente outro membro do conselho. “Megacles obteve a rendição dos seguidores de Cylon com uma promessa de anistia, depois violou prontamente sua própria palavra e os matou! Mas qual é o deus que ainda nos condena por esse crime? Já oferecemos sacrifícios de expiação a todos os deuses!”

“Não é bem assim”, replicou Nícias. “A sacerdotisa afirma que resta ainda um deus a ser apaziguado.”

“Quem poderia ser?” perguntaram os anciãos, olhando incrédulos para Nícias.

“Não posso contar-lhes”, respondeu ele. “O próprio oráculo parece não saber o seu nome. Ela disse apenas que...”

Nícias fez uma pausa, observando as faces ansiosas de seus colegas. Enquanto isso, da cidade enlutada à volta deles, ouvia-se o eco de milhares de cânticos fúnebres.

Nícias continuou: “... precisamos enviar um navio imediatamente a Cnossos, na Ilha de Creta, e trazer de lá para Atenas um homem chamado Epimênides. A sacerdotisa assegurou-me que ele saberá como apaziguar esse deus ofendido, livrando assim a nossa cidade.”

“Não existe alguém suficientemente sábio aqui em Atenas?” esbravejou um ancião indignado. “Temos de apelar para um... um estrangeiro?”

“Se conhece algum grande sábio em Atenas, pode chamá-lo”, disse Nícias. “Caso contrário, cumpramos simplesmente as ordens do oráculo.”

Um vento frio, frio como se tocado pelos dedos gélidos do terror que varria Atenas, fez-se presente na câmara de mármore branco do conselho na Colina de Marte. Aconchegando-se mais em seu manto de magistrado, cada ancião refletiu sobre as palavras de Nícias.

“Vá em nosso nome, meu amigo”, disse o presidente do conselho. “Traga esse Epimênides! Se ele atender ao seu pedido e livrar nossa cidade, nós o recompensaremos.”

Os demais membros do conselho concordaram. O calmo Nícias, de voz suave, levantou-se, inclinando-se diante da assembléia, deixando a câmara. Ao descer a Colina de Marte, ele se encaminhou para o porto de Pireu, que ficava a 13 km de distância, na Baía de Falerom. Um navio achava-se ali ancorado.

Epimênides desceu agilmente para a terra, em Pireu, seguido de Nícias. Os dois homens encaminharam-se de imediato para Atenas, recobrando aos poucos a força das pernas depois da longa viagem por mar, desde Creta. Ao entrarem na já mundialmente famosa “cidade dos filósofos”, os sinais da praga eram vistos por toda a parte. Mas Epimênides observou outra coisa:

 “Nunca vi tantos deuses!” exclamou o cretense para o seu guia, piscando surpreso.

Falanges ladeavam os dois lados da estrada que saía do Pireu. Outros deuses, centenas deles, adornavam um terreno íngreme e rochoso, chamado acrópole. Tempos depois, nesse mesmo lugar, os atenienses construíram o Partenon.

“Quantos são os deuses de Atenas?” inquiriu Epimênides.

“Várias centenas pelo menos!” replicou Nícias.

“Várias centenas!”, foi a exclamação espantada de Epimênides.

“Aqui é mais fácil encontrar deuses do que homens!”

“Tem razão!”, riu o conselheiro Nícias. “Não sei quantos provérbios já foram feitos sobre ‘Atenas, a cidade saturada de deuses’. Com a mesma facilidade que se tira uma pedra da pedreira, outro deus é trazido para a cidade!”1

Nícias parou repentinamente, refletindo sobre o que acabara de dizer. “Todavia”, começou pensativo, “o oráculo de Pítias declara que os atenienses precisam apaziguar ainda um outro deus. E você, Epimênides, deve promover a intercessão necessária. Ao que parece, apesar do que eu disse, nós, atenienses, ainda precisamos de mais um deus!”

Jogando a cabeça para trás e rindo, Nícias exclamou: “Realmente, Epimênides, não consigo adivinhar quem poderia ser esse outro deus. Os atenienses são os maiores colecionadores de deuses no mundo! Já saqueamos as teologias de muitos povos das vizinhanças, apoderando-nos de toda divindade que possamos transportar para a nossa cidade, por terra ou por mar.”

“Talvez seja esse o seu problema”, disse Epimênides com um ar misterioso.

Nícias piscou os olhos para o amigo, sem compreender, como quem deseja um esclarecimento desse último comentário. Mas alguma coisa na atitude de Epimênides o silenciou. Momentos depois, chegaram a um pórtico com piso de mármore, junto à câmara do conselho na Colina de Marte. Os anciãos de Atenas já haviam sido avisados e o conselho os esperava.

"Epimênides, agradecemos sua ... " começou o presidente da assembléia.

"Sábios anciãos de Atenas, não há necessidade de agradecimentos." Epimênides interrompeu. "Amanhã, ao nascer do sol, tragam um rebanho de ovelhas, um grupo de pedreiros e uma grande quantidade de pedras e argamassa até a ladeira coberta de relva, ao pé desta rocha sagrada. As ovelhas devem ser todas sadias e de cores diferentes - algumas brancas, outras pretas. Vocês não devem deixá-las comer depois do descanso noturno. É preciso que sejam ovelhas famintas! Vou agora descansar da viagem. Acordem-me ao amanhecer."

Os membros do conselho trocaram olhares curiosos, enquanto Epimênides cruzava o pórtico em direção a um quarto sossegado, enrolando-se em seu manto como num cobertor e sentando-se para meditar.

O presidente voltou-se para um dos membros jovens do conselho'. "Veja que tudo seja feito como ele ordenou", disse ele.

"As ovelhas estão aqui", falou o membro jovem, humildemente.

Epimênides, despenteado e ainda meio dormindo, saiu de seu descanso e seguiu o mensageiro até a ladeira que ficava na base da Colina de Marte. Dois rebanhos - um de ovelhas pretas e brancas e outro de conselheiros, pastores e pedreiros - achavam-se à espera, debaixo do sol que nascia. Centenas de cidadãos, desfigurados por outra noite de vigília cuidando dos doentes atingidos pela praga e chorando pelos mortos, galgaram os pequenos outeiros e ficaram observando ansiosos.

"Sábios anciãos", começou Epimênides, "vocês já se esforçaram muito ofertando sacrifícios aos seus numerosos deuses; entretanto, tudo se mostrou inútil. Vou agora oferecer sacrifícios baseado em três suposições bem diferentes das suas. Minha primeira suposição ...”

Todos os olhos estavam fixos no cretense de elevada estatura; todos os ouvidos atentos para captar suas próximas palavras.

" ... é que existe ainda outro deus interessado na questão desta praga - um deus cujo nome não conhecemos e que não está, portanto, sendo representado por qualquer ídolo em sua cidade. Segundo, vou supor também que este deus é bastante poderoso - e suficientemente bondoso para fazer alguma coisa a respeito da praga, se apenas pedirmos a sua ajuda."

"Invocar um deus cujo nome é desconhecido?" exclamou um dos anciãos. "Isso é possível?"

"A terceira suposição é a minha resposta à sua pergunta", replicou Epimênides. "Essa hipótese é muito simples. Qualquer deus suficientemente grande e bondoso para fazer algo a respeito da praga é também poderoso e misericordioso para nos favorecer em nossa ignorância - sereconhecermos a mesma e o invocarmos!"

Murmúrios de aprovação misturaram-se com o balido das ovelhas famintas. Os anciãos de Atenas jamais tinham ouvido essa linha de raciocínio antes. Mas, por que, perguntavam eles, as ovelhas deviam ser de cores diferentes?

"Agora'" gritou Epimênides, "preparem-se para soltar as ovelhas na ladeira sagrada! Uma vezsoltas, deixem que cada animal paste onde quiser, mas façam com que seja seguido por um homem que o observe cuidadosamente." A seguir, levantando os olhos para o céu, Epimênides orou com voz profunda e cheia de confiança: "ó, tu, deus desconhecido! Contempla a praga que aflige esta cidade! E se de fato tens compaixão para perdoar-nos e ajudar-nos, observa este rebanho de ovelhas! Revela tua disposição para responder, eu peço, fazendo com que qualquerovelha que te agrade deite na relva em vez de pastar. Escolha as brancas se elas te agradarem; as pretas se te causarem prazer. As que escolheres serão sacrificadas a ti - reconhecendo nossa lamentável ignorância do teu nome!"

Epimênides sentou-se na grama, inclinou a cabeça e fez sinal aos pastores que guardavam o rebanho. Estes vagarosamente se afastaram. Com rapidez e voracidade, as ovelhas se espalharam pela colina, começando a pastar. Epimênides ficou ali sentado como uma estátua, com os olhos baixos.

"É inútil", murmurou baixinho um conselheiro. "Mal amanheceu e raras vezes vi um rebanho tão faminto. Nenhum animal vai deitar-se antes de encher o estômago e quem acreditará então que foi um deus que o levou a isso?"

Epimênides deve ter escolhido esta hora do dia deliberadamente!" respondeu Nícias. "Só assim poderemos saber que a ovelha que se deitar o fará em obediência à vontade desse deus desconhecido, e não por sua própria inclinação!"

Mal Nícias terminara de falar quando um pastor gritou: "Olhem!"

Todos os olhos se voltaram para ver um carneiro dobrar os joelhos e deitar-se na relva.

"Eis aqui outro!" bradou um conselheiro surpreso, fora de si por causa do espanto. Em poucos minutos algumas das ovelhas se achavam acomodadas sobre a relva suculenta demais para que qualquer herbívoro faminto pudesse resistir - em circunstâncias normais!

"Se apenas uma deitasse, teríamos dito que estava doente!" exclamou o presidente do conselho. "Mas isto! Isto só pode ser uma resposta'"

Com os olhos cheios de reverência, ele se voltou, dizendo a Epimênides: "O que faremos agora?"

"Separem as ovelhas que estão descansando", replicou o cretense, levantando a cabeça pela primeira vez desde que invocara o deus desconhecido, "e marquem o lugar onde cada uma se acha. Fa­çam depois com que os pedreiros levantem altares - um altar em cada ponto onde as ovelhas descansaram!"

Pedreiros entusiastas começaram a fazer argamassa e no final da tarde ela já havia endurecido o suficiente. Todos os altares se achavam preparados para uso.

"Qual o nome do deus que gravaremos sobre esses altares?" perguntou um dos conselheiros do grupo mais jovem, excessivamente ansioso. Todos se voltaram para ouvir a resposta do cretense.

"Nome?" repetiu Epimênides, como se refletindo. "A divindade, cuja ajuda buscamos, agradou-se em responder à nossa admissão de ignorância. Se agora pretendermos mostrar conhecimento, gravando um nome quando na verdade não temos a menor idéia a respeito dele, temo que vamos apenas ofendê-la!".

"Não podemos correr esse risco", concordou o presidente do conselho. "Mas com certeza devehaver um meio apropriado de - de dedicar cada altar antes de usá-lo."

"Tem razão, sábio conselheiro", declarou Epimênides com um sorriso raro. "Existe um meio.Inscrevam simplesmente as palavras agnosto theo - a um deus desconhecido - no lado de cada altar. Nada mais é necessário."

Os atenienses gravaram as palavras recomendadas pelo conselheiro cretense. A seguir, sacrificaram cada ovelha "dedicada" sobre o altar marcando o ponto em que a mesma havia deitado. A noite caiu. Na madrugada do dia seguinte os dedos mortais da praga sobre a cidade já se haviam afrouxado. No decorrer de uma semana, os doentes sararam. Atenas encheu-se de louvor ao "Deus desconhecido" de Epimênides e também a este, por ter prestado socorro tão surpreendente de um modo verdadeiramente engenhoso. Cidadãos agradecidos colocaram festões de flores ao redor do grupo despretensioso de altares na encosta da Colina de Marte. Mais tarde, eles esculpiram uma estátua de Epimênides sentado é a colocaram diante de um de seus templos.

Com o correr do tempo, porém, o povo de Atenas começou a esquecer-se da misericórdia que o "deus desconhecido" de Epimênides lhes concedera. Seus altares na colina foram negligenciados e eles voltaram a adorar centenas de deuses que se mostraram incapazes de remover a maldição da cidade. Vândalos demoliram parte dos altares e removeram pedras de outros. O mato e o musgo começaram a crescer sobre as ruínas até que ...

Certo dia, dois anciãos que se lembravam da importância dos altares pararam diante deles a caminho do conselho. Apoiados em seus bordões eles contemplaram pensativos as relíquias ocultas por trepadeiras. Um dos anciãos retirou um pouco do musgo e leu a antiga inscrição encoberta por ele: " 'Agnosto theo'. Demas - você se lembra?"

"Como poderia esquecer?" respondeu Demas. "Eu era o membro jovem do conselho que ficou acordado a noite inteira para certificar-me de que o rebanho, as pedras, a argamassa e os pedreiros estariam prontos ao nascer do sol!"

"E eu", replicou o outro ancião, "era aquele outro membro jovem e ansioso que sugeriu que fosse gravado em cada altar o nome de algum deus! Que tolice".

Ele fez uma pausa, mergulhado em seus pensamentos, acrescentando a seguir: "Demas, você talvez me considere sacrílego, mas não posso deixar de sentir que se o "Deus desconhecido" de Epimênides se revelasse abertamente a nós, logo deixaríamos de lado todos os outros!" O ancião barbudo balançou o bordão com certo desprezo na direção dos ídolos surdos e mudos que, em fileira após fileira, cobriam a crista da acrópole, em número maior do que nunca antes.

"Se Ele jamais vier a revelar-se", disse Demas pensativamente, "como nosso povo saberá que não é um estranho, mas um Deus que já participou dos problemas de nossa cidade?"

"Acho que só existe um meio", replicou o primeiro ancião. "Devemos preservar pelo menos um desses altares como evidência para a posteridade. E a história de Epimênides deve, de alguma forma, ser mantida viva entre as nossas tradições."

"Uma grande idéia a sua!" entusiasmou-se Demas. "Olhe! Este ainda está em boas condições. Vamos empregar pedreiros para pô-lo e amanhã lembraremos todo o conselho dessa antiga vitória sobre a praga. Faremos passar uma moção para incluir a manutenção de pelo menos este altar entre as despesas perpétuas de nossa cidade!"

Os dois anciãos apertaram-se as mãos para fechar o acordo e, de braços dados, seguiram caminho abaixo, batendo alegremente os bordões contra as pedras da Colina de Marte.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ciúme: a besta do “amor”!


CIÚME: A BESTA DO “AMOR”!











A frase de Paulo “o amor não arde em ciúmes” acaba com muitos dos disfarces de amor que, pelo ciúme, vestimos no nosso engano ou autoengano.

É muito ciúme a encharcar as nossas almas adoecidas!

Sim; e tudo feito em nome do amor; de um amor que é tudo, menos amor; e que seria melhor designado como posse, ou poder, ou controle, ou vaidade, ou insegurança, ou propriedade, ou carência, ou medo, ou mesquinharia, ou idolatria afetiva, ou culto ao sangue familiar, ou sentimento narcisista, ou implicância, ou antipatia, ou simplesmente de maldade.

Assim, deve-se não apenas pensar no ciúme que nasce no coração de cônjuges ou namorados frágeis ou mesmo supostamente donos daqueles a quem pensam amar [...], mas, também, incluir em tal lista de enciumados [...] os amigos, os pais, o avós, os tios, os parentes, os irmãos, os filhos, os patrões, os pastores, e todo aquele que diz que sente ciúmes do que ama, gosta, lhe pertence ou é seu há mais tempo...

Esses tais são os que acham que amor e relacionamentos são baseados em usocapião.

Vejo, não apenas entre cônjuges e namorados — os classicamente detentores do direito mortal ao ciúme —, mas também entre outros [...] como os que acima mencionei [...], a doença do ciúme e suas expressões desgraçadas de amor falsificado.

São pais com ciúme do amor que seus filhos recebam de outras figuras paterno/maternas, como se ter um filho amado ou que ame a outros com qualidade que expresse um tipo de ligação filial/paterna fosse uma desgraça, uma perda, uma blasfémia; ou são avós sofrendo da mesma mesquinharia de alma, quando sentem que seus netos amam um outro que igualmente os ame, com amor de qualidade semelhante ao que vincula netinhos e avós; ou irmãos que passam a odiar aqueles que recebam e doem fraternidade e irmandade aos seus irmãos de sangue [sangue!... grande porcaria!]; ou amigos que fiquem loucos de raiva contra todo outro amigo do amigo supostamente amado; ou parentes que passam a antipatizar qualquer um que seja objeto de amor equivalente ao que se dê a um bom tio, tia, primo, ou relativo, sem que nada oficial ou sanguíneo una o tal “parente afetivo” àqueles aos quais os supostos parentes de direito devotem amor enciumado como sendo um ente/objeto da família...

No caso dos patrões, pastores, ou pessoas que exerçam influencia sobre outras, não é nem em nome do amor que sentem seus ciúmes, mas em nome de uma fidelidade adquirida pela vinculação institucional, o que faz de tal ciúme algo equivalente ao ciúme de um dono de fazenda pelas suas vacas e crias no pasto.

Sou filho de uma família na qual havia os filhos e os afilhados, desde os meus bisavós; e ambas as categorias se tornavam a mesma coisa para o coração; posto que tanto os filhos quanto os afilhados, os que tinham laços de sangue e os que eram filhos do afeto sem DNA, fossem igualmente amados e aceitos por todos.

Meus avós, paterno/materno, praticaram isto a vida toda. Cresci ouvindo meus pais se referirem aos afilhados de seus pais como irmãos, e amando-os como tais. E mais: eram contados na soma dos filhos dos meus avós e como irmão deles; digo: dos meus pais e tios.

Quando conheci o reverendo Antônio Elias e sua esposa, Maria José, depois de um tempo, passei a chamá-los de pai e mãe, e nunca senti que meus pais se achassem diminuídos por isto; afinal, era amor; e mais: meus pais me amavam de fato, e, portanto, pela lógica do amor, amavam também a todos os que genuinamente me amassem e eu a eles.

Mas o que vejo toda hora [...] são filhos zangados com os pais se eles amam outros entes [ou enteados] como igualmente filhos; ou tios irados contra novos tios do afeto; ou amigos sentindo-se traídos por novas amizades de seus amigos; ou avós enlouquecidos pelo fato de que seus netinhos tenham avós do coração; ou pais separados que não admitem uma relação de amor entre seus filhos e os novos cônjuges de seus ex-cônjuges; ou pais se sentindo diminuídos pelo fato de os filhos passarem a amar e ser amados pelos seus sogros como filhos a pais e vice-versa; etc...

Para tais pessoas [...] parece que o melhor cenário seria aquele no qual seus filhos/pais/netos/amigos/parentes [etc...] fossem desprezados em cada nova relação fora daquela que com eles acontece.

Sim! Este é o tipo de amor que dizem ser amor e que por eles é sentido!...

Deus me livre de tal amor, venha ele de onde vier. Não o quero. De fato, o abomino!

Que amor é esse que não ama também àqueles aos quais os que amamos venham a amar ou por eles venham a serem amados numa qualidade sublime de amor?

Ora, é fácil dizer: não é o amor que faz tais demandas, mas sim o sentimento mais animal e demoníaco possível; o qual é inferior ao que existe na natureza dos instintos entre muitos animais, em meio aos quais, por exemplo, uma tia aliá [elefanta] cria um elefantezinho como mãe, etc...

Assim, digo a você: 
Não se submeta às cobranças de ciúmes loucos feitas em nome de amores que odeiem aos amem você ou que detestem aos que você ame com amor sadio e verdadeiro!

Sim; pois aceitar que assim seja é abraçar doenças como se virtudes fossem.

Eu jamais me submeti e nem me submeterei a essa baixaria menor do que animal; pois, se amo, também amo a todos aqueles que amam aos que amam; assim como não aceito que aqueles que digam me amar demandem que meu amor se encolha para mais amores nesta vida.

O principio bíblico é simples:
Aquele que ama o Pai, também ama a todo aquele que Dele é nascido; ou seja: a todo outro a quem Ele chame filho e a Ele chame de Pai!

O que passar disto vem do diabo!

O diabo é que ensina esses amores do inferno em nome da posse, do sangue, do DNA, do direito, ou de qualquer outro pretexto anti-vida.

Esta é minha reflexão para você no dia de hoje!


Nele, em Quem somos todos filhos adotivos [...] e o Único Unigênito do Pai não sente ciúmes de nós, antes por nós se deu, e decidiu que tudo o que era Dele seria nosso também, sendo Ele nosso irmão mais velho e nós Seus co-herdeiros.


Sim para ser, não para não ser!

                                                   


SIM PARA SER, NÃO PARA NÃO SER!

Quando Jesus diz “não”, é não. Quando Ele diz: “Faça assim”; é para assim fazer.
Desse modo, veja quando Ele diz “não”.
Não julgueis. Não atireis pérolas aos porcos. Não vos mostreis aos homens quando orardes, jejuardes ou derdes esmolas. Não andeis ansiosos de coisa alguma. Não os imiteis. Assim não é no meio de vós. Não foi assim desde o princípio. Não podeis servir a dois senhores. Não resistais ao perverso. Não vos vingueis a vós mesmos. Etc.
Veja também quando Ele diz “sim”.
Sim! Seja misericordioso. Seja justo. Seja fiel. Seja solidário. Seja simples. Seja como uma criança. Seja vigilante. Seja sóbrio. Seja capaz do bem sempre. Seja dos que buscam o Reino de Deus antes de tudo. Etc.
Agora saiba:
Para cada “não” há uma total impossibilidade de que, em se buscando viver contra o “não”, se possa ser feliz.
Não adianta. Quando Jesus diz “não” ninguém consegue violar e ser feliz.
Para cada “sim” há a total possibilidade de vida e felicidade abertos para quem ande conforme a proposta.
Obedecer adianta tudo...
Quem obedece a Palavra de Jesus segue o fluxo da vida, e isto é felicidade.
Agora releia os Evangelhos!
Não é não. Sim é sim. O que passa disso sempre vem do Maligno!


Nele, que é,

Caio
7 de janeiro de 09
Lago Norte
Brasília, DF


Livre arbítrio? De quem?

                       



Fala-se muito nesse estado de suposta liberdade sem que se perceba que ele só existe na filosofia e na teologia.
Nem na psicologia o livre arbítrio conseguiu sobreviver com arrogância: foi reduzido ao nível da responsabilidade sadia (quando considera-se boa a escolha)... ou foi conduzido ao limbo onde foi rebatizado como neurose (quando e’ demais), paranóia (quando não se vincula ao real), pulsão (quando se manifesta) e compulsão ( quando está para alem do controle).
O que é difícil é admitir que somente Deus é livre!
Um ser livre tem que saber disso em tudo o que faz e o tempo todo.
Tem que além de ver de onde vem (o passado), o que esta’ acontecendo hoje (o presente mais que imediato, com suas mais indecifráveis variáveis) e o que seu ato gerara (o futuro e suas conseqüências).
Quem decidir o tempo todo com tamanhas certezas e’ aquele que e’ de fato livre!
Bem, então, eu não sou livre e nem mesmo tenho idéia de quão livre eu não sou!
Pontuo ocorrências nas quais penso que usei de modo certo ou errado a minha “ livre escolha”.
Mas são apenas momentos de encruzilhada.
E as outras coisas?
As pessoas que passaram por nos e não vimos—o motorista do táxi chamou você de volta ao carro, você esqueceu a bolsa. Quem você deixou de encontrar?
Acabaram-se as ferias. E’ hora de voltar para casa. As pessoas que você conheceu seguirão os seus próprios caminhos em lugares diferentes. E se você tivesse ficado mais dois dias com eles, teria casado com o homem que você encontrou assim que retornou das ferias?—com o coração ainda saudoso de quem gostou mais nunca confessou?
E o que dizer...?
Sim! O que dizer de tudo...? de todas as variáveis nas quais o que prevalece não é o seu livre arbítrio, mas sua santa ignorância?
Num mundo caído liberdade é não saber!
Num mundo caído liberdade só e’ vista como tal quando sua proposta vem com a cara de uma tentação. Então, se a escolha for boa, você sai dizendo que usou bem o seu livre arbítrio—mesmo que vinte anos depois você se pergunte: “ onde eu estava com a cabeça quando escolhi aquilo?”
Melhor seria chamar esse tabu de Livre Volição, mas nunca de Livre Arbítrio.
Que arbítrio?
No video tape você verá o que os assistentes na arquibancada viram no re-play: foi falta!—você é que estava numa posição no gramado que deu a impressão a você de não ter sido falta. Você não cometeu uma falta, apenas errou no apito, arbitrou de modo sinceramente errado.
Podem julgar sua decisão, mas não a você. Você é quem julga a si mesmo e bom será se você não se condenar naquilo que aprovar.
Quem não quer correr o risco de errar, fique na arquibancada. Mas cuidado com a escolha do time pelo qual você torce: pode dar muitas tristezas a você!
E assim e’...e assim vai..vai melhor para quem vai com mais fá e menos certeza pessoal...
Obviamente que quem quer que olhe a vida também com misericórdia, vai conseguir discernir melhor qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus!—mas pode ter que aprender isto sendo aos seus próprios olhos um miserável: assim nada podendo esperar que misericórdia. Nesse dia ele passa a saber do que se trata.
Sócrates não criou nem projeções nem sombras.
Plantão, sim!
Um conheceu.
O outro interpretou!
Eu apenas re-conheço...
Sou livre sob a soberania do único que é Livre.
Para mim isto basta.


Caio

Malafaia só desafia pela tv – no cara-a-cara, abaixa a cabeça


Malafaia só desafia pela tv – no cara-a-cara, abaixa a cabeça



Vera Siqueira


Estivemos com os irmãos do Rio de Janeiro na Marcha para Jesus, no dia 19/05. Sobre a Marcha, escreverei amanhã ou nos próximos dias (aguardo a edição do vídeo). Mas não poderia deixar de escrever sobre o “desafio” que o Malafaia, “dono” da Marcha para “Jesus” do Rio, fez no seu programa do dia 19.
Você não viu? Nem eu, pois estava chegando ao Rio. Mas abaixo está o desafio que o Malafaia fez aos blogueiros cristãos, conforme soube depois:

No vídeo, o Malafaia está bem “corajoso”, “confiante”, “cheio de si” (desculpem-me o excesso de aspas, mas são necessárias). No vídeo, cercado apenas por seus empregados (cameramen, produtores, assistentes), o Malafaia demonstra até uma certa prepotência e arrogância, parecendo não temer os “bandidos”, como ele se refere a quem o critica. Mas ele, ao contrário, pode criticar quem bem ele quiser, que ele continuará sendo o “paladino da verdade gospel”.
Mas enfim, por que estou escrevendo tudo isso?
Pela ironia da situação. Na tv, o Malafaia estava “todo-poderoso” contra os “bandidos blogueiros do mal”. Mas, no mesmo dia em que passou o programa, dia 19/05, o Malafaia teve a oportunidade dada por Deus para encarar cara a cara alguns blogueiros. Na esquina das Avenidas Rio Branco e Almirante Barroso estavam blogueiros do Pedras Clamam, Voltemos ao Evangelho e Uma Estrangeira no Mundo, além de outros irmãos. Antes, havia também do Esse Mundo Jaz no Maligno. Porém, sabem qual foi a reação do Malafaia, do alto do trio, mas próximo o suficiente para eu perceber que seu implante de cabelo só funciona na tv, já que no alto da cabeça ainda persistem ralos fios, naquela região onde alguns colocam o kipá?
O MALAFAIA DESVIOU OS OLHOS DA GENTE E DAS NOSSAS FAIXAS, VIROU O ROSTO PARA LÁ E PARA CÁ, ABAIXOU A CABEÇA, MAS EM MOMENTO ALGUM TEVE A CORAGEM DE OLHAR NOS NOSSOS OLHOS!!!
E olha que eu não tirei os olhos dele um minuto sequer. Após um tempo, o Malafaia “fugiu” para dentro do trio-elétrico, pois o veículo não se deslocava (acho que para não atropelar a multidão). Depois de um tempo, o veículo voltou a andar e sumiu, sendo seguido dos demais.
Como já disse, o relato da Marcha ficará para um próximo artigo. Mas me desculpem, não poderia deixar de relatar esse ato de “coragem” do Malafaia, curiosamente horas após ele desafiar, em rede nacional de tv, os blogueiros cristãos. Ora, quer desafio maior do que ele olhar nos nossos olhos, até ler nossas faixas, estando, em tese, em posição de superioridade (no alto do trio, cercado de políticos e seguranças)? Nessas horas é que vemos quem é leão e quem é “ratinho gospel”.
A Deus, toda a honra e toda a glória para sempre.




Eu já disse que topo! Vamos todos, mas no cara-a-cara!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ministério Público Federal mete o pau e baixa o porrete em Silas Malafaia


Ministério Público Federal mete o pau e baixa o porrete em Silas Malafaia

Explico o título da matéria: 

Na ação detalhada abaixo, o MPF acusa Silas Malafaia de incitar a violência contra gays. Em programa exibido no ano passado, durante uma parada GLBTWYUSJHGSs (faltou alguem?) o Malafa se irritou com uns camaradas que esculachavam com símbolos religiosos durante a manifestação. Dai que, dando vazão ao seu conhecido temperamento destrambelhado (o que o faz o mais ridículo dos candidatos a líder cristão...), o centradoMalafaia vociferou:

- Tem é que baixar o porrete nestes vagabundos (ou similar)! Meter o pau mesmo! 

Pois bem, dando sequencia ao que já está virando rotina, Silas Malafaia, cinco vidros de Rivotril mais calminho, por meio de seus advogados (os melhores do Rio de Janeiro!) informou que, no caso em questão, o que ELE, MALAFAIA, quis dizer com alguém deveria “entrar de pau” e “meter o porrete” nestes vagabundosde forma alguma, se propunha a ser um incitamento à violência física contra estes nobres ativistas, tratava-se tão somente de uma respeitosa exortação aos que se sentissem ofendidos pelo comportamento dos citados manifestantes homoafetivos, que os processassem judicialmente, ou lavrassem algum tipo de protesto formal civilizado, como uma carta de repúdio pública, uma carta denunciatória ao bispo da diocese, ou ainda, um minuto de silêncio durante a próxima marcha para Gizuz, por exemplo.

Meus amigos! É claro que o Malafaia quis dizer exatamente isto e nada mais. Para quem é proficiente em “malafês”, a língua adotada pelo honorável pastor, sabe que “meter o porrete” e “enfiar o cassete” são termos educadíssimos, típicos de um pastor evangélico da estirpe malafaliana e, em nada significam violência ou ato sexual.

Da mesma forma, quando alguém diz em malafês“Eu vou fornicar você, foi, em verdade, um mal entendido, onde o declarante, de fato, queria proferir: "Eu vou funicar você!" , o que ao contrário de desejar se colocar em intercurso sexual ativo homoafetivo com o interlocutor, significa, tão somente, a expressão evangélica neopentecostal referente a colocar em prática um desejo irrefreado de meter a porrada no cidadão. E que fique claríssimo, que aporrada, ai empregada não é outra que não sopapos e catiripapos generalizados, absolutamente heterosexuais, espalhados tão somente nas partes públicas do corpo do desafeto. Ou seja: briga de crente. Afinal, funicar é arrebentar, na tradução do próprio pastor.

De maneira que, se o Malafaia tivesse dito: “- Seus gays, vocês deveriam ser funicados!”,ai sim, seria o caso dos GLBTEGKJDs (faltou alguem?) se sentirem ameaçados. Afinal, além de não poderem contar com a promessa (ou ameaça, risos) de fornicação com o Malafaia, estariam sob séria ameaça de tomar uns tapões!

Outrossim, quando em “malafês” um blogueiro é chamado de filho do diabo, uma jornalista devagabunda, um manifestante na porta de um evento gospel de babaca, um contra-marchante para Gizuz de “filho da ...” e um vereador maranhense de “frouxo e bandido” estes são todos elogios disfarçados de exortação a irmãos desviados. Em nada objetivando ofender o interlocutor.

Afinal, em “malafês”, quando se quer se dirigir a um pastor contrário a teologia da prosperidade, o termo é: IDIOTA. Um vocábulo bem mais sutil do que aquele reservado aos que ofertam na casa do Senhor, sem esperar nada em troca: OTÁRIOS. Eu, como cidadão consciencioso que sou, vou enviar ao Ministério Público o meu pequeno dicionário de malafês, o qual é prefaciado por Rafinha Bastos, o mestre na arte do insulto.

Resumindo, como meter o cassete e baixar o porrete é malafês clássico para processar, a notícia por trás do título em lingua estranha é: Ministério Público processa Silas Malafaia. "Com ação vagabunda!", diria Silas Malafaia. Afinal, em malafês é um adjetivo empregado para levantar dúvidas a respeito da procedência do mérito ou da capacidade profissional do sujeito na frase. Ex: “Esta jornalista vagabunda distorce os fatos!”. O título da matéria está claro agora, rapaziada?


 A ação do Ministério Público Federal (SP)

O Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação contra Silas Malafaia e a TV Bandeirantes, neste último dia 16 (fev/12):

Inquérito Civil número 1.34.001.006152/2011-33 – Ref: CIDADANIA. Preconceito contra homossexuais. Programa da TV Aberta. Pastor Silas Malafaia. 


A ação do MPF está “prefaciada” com a citação de João 13:34 (Um novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros...); o que, confesso, me causou profunda estranheza, mas enfim:


Agora, sério!

Acesse mesmo. Leia, reflita e emita a sua opinião. Pois, eu mesmo, contra a minha vontade e junto a minha profunda repulsa ao cidadão Silas Malafaia, função da sua “teologia”, caráter, temperamento destrambelhado, comportamento anti-cristão, falso profetismo e sua recorrência no estelionato religioso, o fiz e, confesso, me senti profundamente incomodado com alguns dos fundamentos do direito usados para estabelecer a ação.

Conclamo os muitos advogados leitores do Genizah a observar o documento e emitir a sua opinião.

Malafaia afinou e mudou o discurso! Ah! Merrrmão!


Malafaia afinou e mudou o discurso! Ah! Merrrmão!


No seu programa televisivo desta manhã, Silas Malafaia disse que a campanha dos 100x foi um tremendo sucesso, e arrecadou milhões com as ofertas de seus telespectadores. Embora insista em dizer que “não liga para as críticas”, Malafaia mudou o discurso e fez um novo desafio, mas desta vez mais comedido, talvez por -isto é incrível! - ter lido as críticas que lhe foram feitas, ou esteja preocupado com o rombo que a campanha dos 100x mais pode fazer na economia brasileira.

Afinal, se todo mês ele “liberar uma palavra” de que – no prazo de um ano - os contribuintes vão ganhar 100 x mais que o dinheiro ofertado, a já combalida economia mundial entrará no mais profundo e duradouro colapso. Como se já não bastassem os bancos e os terremotos. Desta vez, Malafaia foi menos, digamos, dadivoso: “liberou a palavra” de que aquele que contribuir com o seu programa neste mês, vai ter cura das enfermidades, vitórias na Justiça, prosperidade meia-boca, assim meio genérica, etc., enfim, todas essas coisas que normalmente acontecem na vida de qualquer pessoa durante um ano. Cá entre nós, a campanha dos 100x parece ter mais apelo popular, já que todo mundo sabe que o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso, e poucas coisas na vida despertam mais as glândulas salivares do que o dinheiro fácil. Habacuque e os cassinos que o digam...

Malafaia ainda agradeceu algumas pessoas não crentes por serem grandes ofertantes, talvez esperando promover um concurso sobre quem contribui mais, os crentes ou descrentes (1).

O fato é que ele sabe manipular como poucos a camuflada diferença que existe entre fé e vontade de crer. Ainda que este seja um tema que mereça ser mais aprofundado, ter fé – do ponto de vista cristão – é algo bem diferente da vontade de crer. A fé é espiritual, verdadeiro dom de Deus, que concede ao homem a capacidade de ver além dos limites físicos do mundo material, e enxergar a sua própria miséria. A vontade de crer é emocional, e pode ser dirigida a qualquer coisa, não necessariamente mística, como acontece, rotineiramente, no conto do bilhete premiado. No caso da “palavra liberada” por Malafaia hoje, por exemplo, de nada vai valer o juiz decidir o processo nos próximos meses, conforme ele mesmo se havia proposto, já que a parte vai entender isso como uma resposta à oferta ao pastor. Assim, fica fácil a “palavra liberada” funcionar, já que o autoengano está sempre a postos para convencer o autoenganado de que um fato corriqueiro da vida é um suposto milagre. Se nem percebem que o discurso do “imune a críticas” mudou, uai...

A experiência mostra que nem sempre é possível juntar a fé à vontade de crer, como acontece com suas primas distantes, a fome e a vontade de comer. Se bem que – pensando melhor - elas nem são tão distantes assim, já que tem muita gente na igreja querendo juntar essas duas últimas priminhas, né não?

Vi no O Contorno da Sombra, do Dr. Hélio
Postou Zé Luís no Genizah, que quanto mais se esclarece, mais confuso se sente.



(1) Danilo opina: Se são os crentes ou descrentes que ofertam mais, não sei. Mas se a trivia fosse para escolher entre burros e inteligentes, quem seriam os maiores ofertantes de Malafaia... Ai era mole!

E aproveitando o post, Hélio esqueceu de mencionar, que mais uma vez, Malafaia reclamou dos "crentes irmãos dele": "São os que mais me criticam..."

Eu quero dizer que 
tal afirmação é uma injúria descabida. Nunca soube de um crente em Mamon, irmão do Silas, portanto, vir a público criticar o mestre. Ao contrário, estão todos esperando os convites para o evento do Mike Murdock... O gróriiiia!

Valdemiro Santiago foi vaiado no centro de São Paulo no dia do trabalho


Valdemiro Santiago foi vaiado no centro de São Paulo no dia do trabalho







Mas logo ele, um boiadeiro tão dedicado? Risos.
Deve ser preconceito contra trabalhador rural, risos.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/05/valdemiro-santiago-foi-vaiado-no-centro.html#ixzz1vcwdf06G
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Ídolo impresso na Sociedade Biblica Brasileira


Ídolo impresso na Sociedade Biblica Brasileira


Vocês se lembram da 'briba" apóstolica do Estevam Hernandes? Aquela da visão que falvava à Igreja? A do GPS apostólico? 

A tal prefaciada por Renê Terra Nova, contendo 666 ministrações de OFERTA e impressa pela Sociedade Bíblica Brasileira, antes ilibada e honrada? 


Se não lembra, leia AQUI.


Pois olha ela ai em uma bela demostração de IDOLATRIA em uma da lojas Renascer!


Entendeu por não deu para resistir à tentação? Tremendo sucesso editorial!
Aguardemos o Juízo.


80% dos evangélicos não tem MORAL alguma para criticar católicos, budistas, hinduístas, ou quem quer que seja por conta de idolatria. 

Não ajoelham diante de estátuas, mas beijam pés de apóstolos, idolatram quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcariada ungida e se babam como vacas por seus ídolos VIVOS. 


Hoje, evangélicos movimentam mais fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as medalhas e santinhos dos católicos.


Mesmo mortos e incapazes de interceder por nós, pobres lascados, ao menos os católicos podem reconhecer na maioria de seus santinhos, estátuas e medalhas pessoas cuja as virtudes são dignas de serem seguidas e admiradas - grandes mestres, mártires, servos fiéis dedicados ao serviço do Reino. 


E os nossos idolatras, pelo que trocam a grandeza de Deus quando compram as pulseiras, as rosas, as meias, as arcas, as bíblias da prosperidade  e as cuecas sujas destes falsos profetas? Coam café ungido nas últimas a fim de aguardar sentados e acordados o juízo de DeusPois virá! Virá com certeza!


Hernandes e Terra Nova são dois megalomaníacos querendo galgar títulos e honrarias sem fim até se comparar a Deus! Deixam claro que não querem servir. Exigem para si honras e mais honras, seguidas provas de fidelidade -raspem a cabeça, vão a Israel, vão a Porto Seguro, vão a pu...nta Arenas; Comprem a minha pulseira, a minha bíblia, o meu broche e o meu anel. Não apascentam, vampirizam suas ovelhas - gente néscia, gente  gananciosa, gente louca:  Conhecem a VERDADE e preferem viver no monturo. 

Chafurdam na iniquidade.   #PRONTO FALEI