A discussão sobre auto-afirmação surgiu hoje no trabalho, relacionando-se a questão da pseudo-necessidade de auto-afirmação do homem para com a sociedade, para com outros homens e para consigo mesmo. Os homens que necessitam se auto-afirmar, na verdade, estão vivendo em um mórbido auto-engano. Pois no que se titubeia da auto-afirmação, estão tentando ser algo que não são, desde o mais sedutor, o mais legal, o mais bem sucedido ou o que faz as coisas sempre certas e da melhor maneira que alguém já pensou no universo. Pensando que estão em franca evolução, na verdade, não chegaram a consciência de uma sapiência sólida e sadia. Aquele que tentar por toda a vida se auto-afirmar, quer seja na vida profissional ou com seu cônjuge, torna-se em um auto-engano, no ato de se auto afirmar, necessitar provar algo constantemente, que na veracidade da sua essência, não o é de fato. Os homens, de cunho machista, na verdade estão se auto-afirmando por uma exasperação perturbadora e inoculadora da consciência do que venha a ser chamado de verdadeiramente bom, para si, para os outros e para a sociedade. Auto-afirmação e mentir para si, que não evolui até aquele patamar que falsamente, julgar ter alcançado, como o carinha que é bom em tudo o que faz, ele é o único certo, e os outros que se explodam. Homens assim, deixaram que suas consciências parem de evoluir no que diz respeito ser bom a vida. A questão do contra-argumento sobre o que seria experiência tomando como justificação a perenidade do que diz respeito a linearidade do espaço e tempo e perniciosamente equivocada. Se sua consciência estivesse em franca evolução, perceberia isso. Um casal aparentemente novo em matrimonio pode exasperar uma consciência saudável com relação a isso, uma vez que o espaço e tempo não produzem a sabedoria que vem do auto. Evidentemente, partindo de uma perspectiva do evangelho onde para Deus não a tempo. O único tempo para Deus chama-se hoje. Por conseguinte, aquele homem que se apaga a auto-afirmação para se achar um homem de verdade, na realidade, não passa de um homenzinho bundão que na sabe discernir o que é bom para a vida. A auto-afirmação daquele que é tenta ser algo que não é, é por si só aniquilada por aquele homem que não tem necessidade de auto-afirmar, pois para este tipo de homem, o importante é ser o que ele realmente é, o que está em sua essência almática. Razão simples por que não jogo mais futebol, pois é um harém recheado destes surtados melindrosos. Simples assim. Mas caso em mim, haja algo que não é de verdade ainda, não precipitar-me-ei a uma pseudo-existência, simplesmente rogarei ao Eterno, para ser como Ele é. E o resto é areia movediça.
Kelson Anthony de Menezes
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