Malafaia afinou e mudou o discurso! Ah! Merrrmão!
No seu programa televisivo desta manhã, Silas Malafaia disse que a campanha dos 100x foi um tremendo sucesso, e arrecadou milhões com as ofertas de seus telespectadores. Embora insista em dizer que “não liga para as críticas”, Malafaia mudou o discurso e fez um novo desafio, mas desta vez mais comedido, talvez por -isto é incrível! - ter lido as críticas que lhe foram feitas, ou esteja preocupado com o rombo que a campanha dos 100x mais pode fazer na economia brasileira.
Afinal, se todo mês ele “liberar uma palavra” de que – no prazo de um ano - os contribuintes vão ganhar 100 x mais que o dinheiro ofertado, a já combalida economia mundial entrará no mais profundo e duradouro colapso. Como se já não bastassem os bancos e os terremotos. Desta vez, Malafaia foi menos, digamos, dadivoso: “liberou a palavra” de que aquele que contribuir com o seu programa neste mês, vai ter cura das enfermidades, vitórias na Justiça, prosperidade meia-boca, assim meio genérica, etc., enfim, todas essas coisas que normalmente acontecem na vida de qualquer pessoa durante um ano. Cá entre nós, a campanha dos 100x parece ter mais apelo popular, já que todo mundo sabe que o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso, e poucas coisas na vida despertam mais as glândulas salivares do que o dinheiro fácil. Habacuque e os cassinos que o digam...
Afinal, se todo mês ele “liberar uma palavra” de que – no prazo de um ano - os contribuintes vão ganhar 100 x mais que o dinheiro ofertado, a já combalida economia mundial entrará no mais profundo e duradouro colapso. Como se já não bastassem os bancos e os terremotos. Desta vez, Malafaia foi menos, digamos, dadivoso: “liberou a palavra” de que aquele que contribuir com o seu programa neste mês, vai ter cura das enfermidades, vitórias na Justiça, prosperidade meia-boca, assim meio genérica, etc., enfim, todas essas coisas que normalmente acontecem na vida de qualquer pessoa durante um ano. Cá entre nós, a campanha dos 100x parece ter mais apelo popular, já que todo mundo sabe que o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso, e poucas coisas na vida despertam mais as glândulas salivares do que o dinheiro fácil. Habacuque e os cassinos que o digam...
Malafaia ainda agradeceu algumas pessoas não crentes por serem grandes ofertantes, talvez esperando promover um concurso sobre quem contribui mais, os crentes ou descrentes (1).
O fato é que ele sabe manipular como poucos a camuflada diferença que existe entre fé e vontade de crer. Ainda que este seja um tema que mereça ser mais aprofundado, ter fé – do ponto de vista cristão – é algo bem diferente da vontade de crer. A fé é espiritual, verdadeiro dom de Deus, que concede ao homem a capacidade de ver além dos limites físicos do mundo material, e enxergar a sua própria miséria. A vontade de crer é emocional, e pode ser dirigida a qualquer coisa, não necessariamente mística, como acontece, rotineiramente, no conto do bilhete premiado. No caso da “palavra liberada” por Malafaia hoje, por exemplo, de nada vai valer o juiz decidir o processo nos próximos meses, conforme ele mesmo se havia proposto, já que a parte vai entender isso como uma resposta à oferta ao pastor. Assim, fica fácil a “palavra liberada” funcionar, já que o autoengano está sempre a postos para convencer o autoenganado de que um fato corriqueiro da vida é um suposto milagre. Se nem percebem que o discurso do “imune a críticas” mudou, uai...
O fato é que ele sabe manipular como poucos a camuflada diferença que existe entre fé e vontade de crer. Ainda que este seja um tema que mereça ser mais aprofundado, ter fé – do ponto de vista cristão – é algo bem diferente da vontade de crer. A fé é espiritual, verdadeiro dom de Deus, que concede ao homem a capacidade de ver além dos limites físicos do mundo material, e enxergar a sua própria miséria. A vontade de crer é emocional, e pode ser dirigida a qualquer coisa, não necessariamente mística, como acontece, rotineiramente, no conto do bilhete premiado. No caso da “palavra liberada” por Malafaia hoje, por exemplo, de nada vai valer o juiz decidir o processo nos próximos meses, conforme ele mesmo se havia proposto, já que a parte vai entender isso como uma resposta à oferta ao pastor. Assim, fica fácil a “palavra liberada” funcionar, já que o autoengano está sempre a postos para convencer o autoenganado de que um fato corriqueiro da vida é um suposto milagre. Se nem percebem que o discurso do “imune a críticas” mudou, uai...
A experiência mostra que nem sempre é possível juntar a fé à vontade de crer, como acontece com suas primas distantes, a fome e a vontade de comer. Se bem que – pensando melhor - elas nem são tão distantes assim, já que tem muita gente na igreja querendo juntar essas duas últimas priminhas, né não?
Vi no O Contorno da Sombra, do Dr. Hélio
Postou Zé Luís no Genizah, que quanto mais se esclarece, mais confuso se sente.
Postou Zé Luís no Genizah, que quanto mais se esclarece, mais confuso se sente.
(1) Danilo opina: Se são os crentes ou descrentes que ofertam mais, não sei. Mas se a trivia fosse para escolher entre burros e inteligentes, quem seriam os maiores ofertantes de Malafaia... Ai era mole!
E aproveitando o post, Hélio esqueceu de mencionar, que mais uma vez, Malafaia reclamou dos "crentes irmãos dele": "São os que mais me criticam..."
Eu quero dizer que tal afirmação é uma injúria descabida. Nunca soube de um crente em Mamon, irmão do Silas, portanto, vir a público criticar o mestre. Ao contrário, estão todos esperando os convites para o evento do Mike Murdock... O gróriiiia!
E aproveitando o post, Hélio esqueceu de mencionar, que mais uma vez, Malafaia reclamou dos "crentes irmãos dele": "São os que mais me criticam..."
Eu quero dizer que tal afirmação é uma injúria descabida. Nunca soube de um crente em Mamon, irmão do Silas, portanto, vir a público criticar o mestre. Ao contrário, estão todos esperando os convites para o evento do Mike Murdock... O gróriiiia!
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